O Ministério Público do Trabalho (MPT) lançou semana passada, em Campinas (SP), uma campanha nacional de combate ao trabalho
infantil. Com a hastag #chegadetrabalhoinfantil, personalidades da música e dos esportes: os cantores sertanejos Daniel, Chitãozinho e Xororó,
o ex-jogador de vôlei Maurício Lima e a ex-jogadora de basquete Hortência Marcari.
A meta é o engajamento dos internautas nas redes sociais, incentivando-os a postar o gesto da hashtag em seus perfis como forma
de apoio à causa contra o trabalho irregular de crianças e adolescentes.
Os internautas já podem acessar o site da campanha, que contém um blog com notícias, atualidades, orientações e prestação de serviços,
além de um local dedicado a artigos e opiniões de especialistas.
Há ainda a fanpage no Facebook e um canal próprio no YouTube. Os artistas gravaram vídeos com duração de 30 segundos com o
mote da campanha, “Hashtag neles”. Acidentes de trabalho Segundo dados do Sistema de Informações de Agravo de Notificação (Sinai), do
Ministério da Saúde, morreram no país 187 crianças e adolescentes com idade entre 5 e 17 anos durante o trabalho entre 2007 e
2015; 518 tiveram a mão amputada em acidentes laborais, num total de 20.770 casos graves de acidentes de trabalho envolvendo
menores de 18 anos. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) calcula que 14,4% dos trabalhadores que atuam em atividades
de alto risco no Brasil têm entre 15 e 17 anos.
“O trabalho infantil pode ser fatal e ainda causar mutilações, danos à saúde e outros que só serão observados na vida adulta. Precisamos
fazer um esforço maior para solucionar a questão”, diz a procuradora Marcela Monteiro Dória, representante da Coordinfância
no interior de São Paulo. Barreiras Segundo Marcela, o objetivo da campanha é quebrar as barreiras culturais que ainda existem em relação ao trabalho infantil. “Queremos levar a discussão sobre os malefícios do trabalho infantil para o maior número de pessoas e fazer com que elas participem dessa causa, postando e publicando a hastag da campanha, fazendo também a sua parte, já que a Constituição Federal prevê que a proteção à infância não é apenas do estado. É também da família e de toda a sociedade.”
A procuradora reforça que o objetivo do MPT é a erradicação da prática do trabalho infantil para que as crianças possam unicamente
brincar e estudar. “O objetivo, a longo prazo, é de fato tentar erradicar o trabalho infantil. Vamos reforçar os meios de denúncia
para que possamos ir lá e resgatar as crianças que estão sendo exploradas.”
Fonte: Ludmilla Souza – ABr
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São 2,6 milhões de crianças e adolescentes trabalhando no Brasil, a grande maioria na informalidade e boa parte em atividades de risco, que já mataram 187 delas de 2007 a 2015, quase duas mortes a cada mês. Para ajudar a erradicar de vez essa chaga, o Ministério Público do Trabalho lançou a campanha nacional #chegadetrabalhoinfantil. Segundo procuradora Marcela Monteiro Dória, da Coordenadoria de Infância do MPT, o trabalho de crianças ainda é aceito socialmente “Ainda existe uma aceitação social do trabalho infantil em pleno 2017. Queremos combater o velho discurso de que é melhor trabalhar do que estar nas ruas e roubar, como se a sociedade só pudesse oferecer essas duas opções às nossas crianças. Temos que oferecer escola, apoio às famílias. Por isso pensamos em lançar a campanha para aprofundar o debate, forncedendo elementos para que as pessoas pensem nos malefícios. Não é só um dever do Estado. Proteger as crianças é um dever também das famílias e da sociedade, conforme diz nossa Constituição. Temos que romper esse ciclo.” O MPT vai usar as redes sociais e artistas como Daniel, Chitãozinho e Chororó e os atletas Hortênsia e Maurício Lima, que já se engajaram na campanha.
O objetivo é que as pessoas também exibam a #chegadetrabalhoinfantil também em seus páginas no facebook Em 2015, houve redução importante de 20% da população infantil e jovem no trabalho. O que seria uma boa notícia se o desemprego na faixa entre 15 e 17 anos não tivesse subido. O que dados mostraram foi que a saída do trabalho foi por falta de oportunidades em ano em que recessão foi de 3,8%.
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